Geração high-tech

Este final de semana presenciei uma cena interessante numa loja de eletrônicos: um pai olhando alguns modelos de smartphones, enquanto seu filho de aproximadamente uns 8 anos, bastante eufórico, lhe descrevia as atribuições do aparelho quase melhor que o vendedor. Um espanto!

A nova geração de crianças está cada vez mais familiarizados com tudo de novo que o mercado oferece.

Segundo o estudo Kid´s Móbile Entertainment & Apps coordenado pelo NPD Group no ano passado, 7% dos celulares nos EUA tinham mais de 60 aplicativos baixados pelos pais para entretenimento dos filhos. Ainda neste cenário, uma pesquisa realizada próximo ao Natal pela Nielsen Company apontou iPads, computadores, videogames e smartphones no topo da lista dos desejos dos meninos e meninas de 6 a 12 anos de idade.

A criança em seu universo lúdico está sempre buscando brinquedos e trejeitos para imitar o mundo dos adultos que estão à sua volta. Mas a partir do momento que tecnologias reais adentram seus dias substituindo atividades criativas e brincadeiras ao ar livre para ficar diante de telas de computadores e celulares passa sim a ser um problema!

É inegável que cada vez mais a tecnologia fará parte da vida dos indivíduos, buscando facilitar a comunicação e auxiliar nas tarefas diárias. Mas será que o espaço que estão ocupando, e a forma como estão entrando na vida da nova geração não é algo que merece reflexão?