Consumismo e o brincar: pólos que não se atraem

Pasmem! A escola brasileira recebe hoje crianças que estão entre as que mais assistem a TV no mundo (uma média de 5 horas por dia, segundo os últimos dados do IBOPE). Crianças que são, incessantemente, convidadas pelas mídias, principalmente pela publicidade, a entrar cada vez mais cedo no mundo adulto do consumo. Crianças que acabam se distanciando de sua linguagem natural, que é o brincar.

Nesse contexto, a escola tem um enorme desafio: ser um espaço de referência na relação com o outro. Um espaço que tenha a responsabilidade de educar para a cidadania e no qual o brincar seja encarado como um direito e um contraponto necessário ao consumo exacerbado vivenciado pelas crianças.

Atualmente, a cultura do consumo leva nossas crianças a aprender mais com as telas do que com a família ou a escola. Qual será, então, o papel da educação e da escola nos tempos atuais? Esse será o tema do curso Consumismo na infância e o brincar: pólos que não se atraem, ministrado por mim e pela educadora Renata Meirelles a partir de março (com duração de dois meses) no CEVEC (Centro de Estudos Educacionais Vera Cruz). As inscrições e mais informações sobre o curso podem ser acessadas no site do CEVEC.